Não há…

…um único momento em que pense em escrever aqui e que não me apeteça chorar.

Não de tristeza ou emoção. São sentimentos tão díspares que me surgem que nem sei categorizá-los.

Basta ver por esta dúzia de letras que nada dizem mas que me marejam o olhar com vagas vastas.

Caem pesadas e não sei porquê.

Este canto sempre foi terapêutico. Um reduto único onde sou apenas eu. Esta pessoa estranha cheia de pensamentos intrusivos mas que não pesam.

Apenas são o que são e são e aqui sou mais eu do que em qualquer outro lugar.

É como se fosse o sofá dentro da minha cabeça onde diálogo comigo sem receios, sem julgamentos, sem máscaras, sem pesos. Apenas eu.


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